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sábado, 5 de maio de 2012

Nadia Em Comunicação com O Mundo Virtual: Numerais

Nadia Em Comunicação com O Mundo Virtual: Numerais: Por: Marina Cabral da Silva Numeral é a palavra que quantifica numericamente os seres ou a posição que um ser ocupa numa determinada série. ...

Numerais

Por: Marina Cabral da Silva
Numeral é a palavra que quantifica numericamente os seres ou a posição que um ser ocupa numa determinada série.

Ex.: Ele teve
dois filhos.
Apenas o segundo sobreviveu.

Os numerais podem ser classificados em:


a)
cardinal: indica quantidade determinada de seres.
Zero, um, dois, três, quatro...
Ex.: Há dez mulheres para cada setenta homens.

b)
ordinal: indica a posição ou ordem de um ou vários seres numa determinada seqüência.
Primeiro, segundo, terceiro, quarto...
Ex.: Aperte o segundo botão do controle.

c)
multiplicativo: indica multiplicação, ou seja, quantas vezes uma quantidade é multiplicada.
Dobro, triplo, quádruplo...
Ex.: O investidor lucrou o triplo do capital investido.

d)
fracionário: indicam divisão, ou seja, em quantas partes uma quantidade é dividida.
Meio, metade, terço...
Ex.: Ele tomou meio litro de leite.


O numeral pode funcionar como:


Palavra adjetiva:


O ciclista chegou em
segundo lugar.

Palavra substantiva:


Três
mais dois são cinco.

Os numerais cardinais um, dois e as centenas a partir de duzentos sofrem flexão de gênero:


Um menino
e duas meninas.
Duzentos alunos
e duzentas alunas.

Ambos (referindo-se a dois) flexiona em gênero, concordando com o substantivo:


Ambos os
alunos faltaram à aula.
Ambas as
alunas faltaram à aula.

Os ordinais variam em gênero:


Segundo, segunda, terceiro, terceira...


Quando os multiplicativos acompanham substantivos, concordam em gênero com estes.


Ele deu
palpites duplos.
Ele cometeu dupla falta.

O fracionário meio concorda em gênero com o substantivo a que se refere.


Comprou
meio quilo de carne.
Comprou meia tonelada de farinha.

Exceto um, os cardinais são todos plurais.


Na indicação de séculos, reis, papas, capítulos de obras, etc.:


- usa-se ordinal até dez:

Século VI: século sexto.
Paulo VI: Paulo sexto.

-usa-se o cardinal acima de dez:

Século XX: século vinte.
Luís XIV: Luís quatorze.


Algarismos   Numerais  
romanos arábicos cardinais ordinais
I 1 um
primeiro
II 2 dois segundo
III 3 três terceiro
IV 4 quatro quarto
V 5 cinco quinto
IX 9 nove nono
X 10 dez décimo
XI 11 onze décimo primeiro
XIV 14 quatorze décimo quarto
XV 15 quinze décimo quinto
XX 20 vinte vigésimo
XXX 30 trinta trigésimo
XL 40 quarenta quadragésimo
L 50 cinqüenta qüinquagésimo
LX 60 sessenta septuagésimo
XC 90 noventa nonagésimo
C 100 cem centésimo
CC 200 duzentos ducentésimo

A vida é bela!

Por: Roberto D´arte
Como eu sei que há sempre aqueles que deixaram de ver filmes já lançados e badalados, sinto-me à vontade para, vez em quando, comentar algum realmente tocante. É o caso de “A Vida é Bela”, ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro de 1998 e concorrente direto do nosso “Central do Brasil”. Tendo visto e revisto os dois, hoje posso dizer que o resultado foi muito justo, ainda que estivesse torcendo para a produção brasileira e tenha gostado muito dela.
“A Vida é Bela” segue a boa tradição deixada por Felini, que fez escola no cinema italiano; e tem ainda a excelente atuação de Roberto Benigne, que encarna o espírito de Charles Chaplin, sem que seja preciso imitá-lo. O filme é ambientado no período que antecede a Segunda Guerra, terminando justamente com o fim desta que foi uma das páginas mais tristes da história da humanidade. Guido, a personagem de Benigne, pode se passar como um ingênuo apaixonado pela vida, que consegue ver flores em tudo. Isso o coloca em situações de uma comicidade realmente contagiante.
O filme, no entanto, não é apenas uma leve comédia à italiana; até porque parte dele se passa dentro de um campo de concentração nazista e mostra o seu cotidiano de horrores. A diferença é que para Guido a vida é bela – ainda que isso seja um recurso desesperado para proteger o filho Giosué, de pouco mais de 4 anos, que também é levado para aquele lugar por ser judeu como o pai. Nós, do lado de cá, somos surpreendidos a cada momento por aquele homem, que a todo instante tira da manga os recursos mais inusitados para não deixar seu filho perceber onde realmente está, protegendo-o dos efeitos de uma guerra de motivos tão insanos.
Vale destacar a excelente atuação do ator mirim que interpreta Giosué, que rouba muitas cenas, tamanha é a sua participação na trama. A sua paixão pelo pai, em quem acredita cegamente, o livra não somente da morte certa (destino das crianças e velhos nos campos de concentração), como ainda o faz crer que saiu vencedor daquele jogo de faz-de-conta. Mesmo que tentasse aqui falar qualquer outra coisa no intuito de convencer alguém a assistir ao filme – que não é a minha intenção – não conseguiria abarcar a beleza de cada cena, a cuidadosa reconstituição de época ou os trejeitos e detalhes de Roberto Benigne para nos arrancar o riso... ou lágrimas.

História da África no currículo escolar

Por: jota de aurora
HISTÓRIA DA ÁFRICA NO CURRÍCULO ESCOLAR
Aprender história é um exercício por vezes difícil onde contracenam o real e o imaginário. Precisa-se de imaginação que transcenda os fatos e reproduza a complexidade das atividades humanas, como um filme explicativo, questionador, repleto de conceitos, propósitos e duvidas. Sobre tudo por que a duvida é o elemento principal da composição do filme da historia. A duvida e não a descrença. Mas trabalhos de ensinos de historia áfrica, aparecem inicialmente como uma sistemática descrença nas possibilidades civilizatórias, acompanhando a descrença, um bloqueio à imaginação.
O principal problema encontrado no processo de ensino e aprendizado da história africana, não é o seu grau de complexidade, é sobre tudo, relacionado aos preconceitos referentes a informações desinformadas sobre a África. Por vezes informações de caráter racista, preconceituosas, brutalmente erradas, extremamente alienantes e fortemente restritivas. A imagem do africano na nossa sociedade é a do selvagem, acorrentado à miséria. Estereótipo construído pela insistência que procura representar o território africano como a terra dos macacos dos leões dos homens nus e dos escravos.
Para romper com esse paradigma os movimentos negros, entidades ligadas à causa afro-descendente, políticos, filósofos, sociólogos, antropólogos, entraram em campanha para a formulação de uma lei que viesse reparar mesmo que de forma mínima os equívocos, as brutalidades, as discrepâncias e as inverdades sobre a cultura e a história construída pelos africanos e espalhada para os diversos lugares da terra sobre tudo a Europa e a América.
Há Constituição Brasileira de 1988 diz no seu art. 215 § I. Que o Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional. Percebe-se ai, uma primeira manifestação constitucional pós-abolição que prevê a defesa da cultura afro-descendente, porem, a preocupação deve ser ainda além, por que deve abranger sobre tudo o caráter educativo, para que se compreenda a verdadeira história dos africanos em terras brasileiras.
Caso o Brasil fosse um país sem nenhuma imigração africana, não seria surpreendente que os currículos escolares dispensassem esses conteúdos. Mesmo assim, por razões da história da humanidade, ou mesmo da história econômica do capitalismo, seria indispensável um conhecimento da história africana.
Todavia o parecer CNE/CP 000/2004, aprovado em, 10/03/2004, chega para regulamentar a alteração trazida à Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, pela Lei 10.639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica.
E assim vê-se que um dispositivo legal foi aprovado depois de muitos embates ideológicos, para reparar alguns desrespeitos a formação intelectual e cultural de toda a nação brasileira no que tange ao conhecimento da história africana.
Reconhecimento implica justiça e demais direitos sociais, civis, culturais e econômicos, bem como a valorização da diversidade daquilo que distingue os negros dos outros grupos que compõe a população brasileira. E isto, requer mudança nos discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as pessoas negras. Requer também que se conheçam a sua história e cultura apresentadas, explicadas, buscando-se especificamente desconstruir o mito da democracia racial na sociedade brasileira; mito este que difunde a crença de que, se os negros não atingem os mesmos patamares que os não-negros, é por falta de competência ou de interesse, desconsiderando as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica cria com prejuízos para os negros.
Políticas de reparações e de reconhecimento, formaram programas de ações afirmativas, isto é, conjunto de ações políticas dirigidas a correção de desigualdades raciais e sociais, orientadas para oferta de tratamento diferenciado, com vistas a corrigir desvantagens e marginalização criadas e mantidas por estruturas sócias excludentes e discriminatórias. Ações afirmativas atendem ao determinado pelo Programa Nacional de Direitos Humanos, bem como, a compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, com o objetivo de combate ao racismo e a discriminações, tais como: a Convenção da UNESCO 1960, direcionada ao combate ao racismo entoadas as formas de ensino, bem como a Conferencia Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e descriminações correlatas de 2001.
É importante destacar que se entende por raça, a construção social forjada nas tensas relações entre brancos e negros, muitas vezes simuladas como harmoniosas, nada tendo haver com o conceito biológico de raça cunhado no século XVIII, e hoje sobejamente superado. Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com freqüência nas relações sociais brasileiras como determinadas características físicas, como a cor da pele, tipo de cabelo, entre outras, influenciam e interferem e ate mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior da sociedade brasileira.
A escola enquanto instituição social, responsável por assegurar o direto a educação a todo cidadão devera se posicionar politicamente, contra toda e qualquer forma de descriminação. A luta pela superação do racismo da discriminação social é, pois, tarefa de todo e qualquer educador, independentemente do seu posicionamento étnico-racial, crença religiosa ou posição política. O racismo segundo o Art. V da Constituição Brasileira é crime inafiançável, e isso se aplica a todos os cidadãos e instituições, inclusive, a escola.
A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos Currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para os negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos que se repetem há cinco séculos, a sua identidade e a direitos seus.
É importante destacar que não se trata de mudar um foco etnocêntrico marcadamente de raiz européia por uma africana, mais de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.
Precisa o Brasil, país multi-etnico e pluricultural, de organizações escolares em que todos se vejam incluídos, em que lhes seja garantido o direito de aprender e de ampliar conhecimento, sem ser obrigados a negar a se mesmos, ao grupo étnico-racial a que pertencem, a adotar costumes, idéias, comportamentos que lhe são adversos. E estes certamente serão indicadores da qualidade da educação que estará sendo oferecida pelos estabelecimentos de ensino de diferentes níveis
JOTA DE AURORA E RAIMUNDO RONALDO
BIBLIOGRAFIA
Constituição da Republica Federativa do Brasil – Texto Constitucional promulgado em 5 de Outubro de 1988
CUNHA, Jr Henrique – História Africana e os Elementos Básicos para o seu Ensino, USP/SP
Ministério da Educação/Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
Orientações e Ações para a Educação das Relações Etinico-raciais Brasília: SECAD, 2006

Bullying é uma questão de morte


10 coisas que levei anos para aprender, sobre ser mãe

10 coisas que levei anos para aprender, sobre ser mãe

6 de maio de 2012


1) você sempre acha que não é boa o suficiente
2) sempre se cobra em relação ao tempo que passa com seus filhos
3) sempre quer o melhor para eles, e isso é um peso terrível, pois nem sempre está ao seu alcance
4) sempre tem alguém colocando alguma coisa na sua cabeça… as famosas palpiteiras, conhece??
5) você precisa de um tempo para você mesma – para recarregar suas baterias e poder ser uma mãe ainda melhor!!
6) você precisa de tempo com o seu marido – SÓ OS DOIS!!!
7) você não pode esquecer das suas amigas; nem elas, nem você merecem isso!!
8 ) você precisa continuar malhando… o tempo é cruel!
9) você não é só mãe, exerce várias outras funções também – resumindo, você é o máximo!!!
10) existia vida antes de ser mãe????

 Por Patrícia Fava Spinelli.